agosto 01, 2006

desenhos 2

As linhas se delineiam de novo, não pelo caminho mais fácil de ser percorrido, ou pelo mais desejado entre os viajantes de mil léguas...
as borboletas começam a desmanchar suas asas, caídas uma a uma, por uma tristeza de saber que não poderão viver para sempre...
novos caminhos se abrem naquela direção, sobre um deserto árido e sem qualquer sinal de chegar ao fim.
Enfim, podemos imaginar que controlamos as forças, mas elas estão por aí, prontas para fugirem da coleira e desmanchar as linhas já traçadas pelo caminho...
nos resta esperar, sem qualquer tipo de guia ou luz prá nos acompanhar, solitários apenas, absortos em nossos próprios fantasmas, até que as forças nos venham pregar peças de novo...

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